
Sentes?
Quando as palavras te saem pela ponta dos dedos,
te escorregam pelos lábios ao sabor da tua língua,
quando se tropeçam em sentimentos e se excluem de pudores.
Sentes?
Quando ouves o que és, o que podes ser, mesmo sabendo,
quando lês, quando vês (quando vês...),
Quando te encontras numa abstracta encruzilhada,
entre ti e o outro, entre o que sabes, o que queres saber...
Sentes?
Quando aclamam a tua presença, o teu calor,
E a tua voz é querida aos ouvidos alheios.
Sentes?
Quando sabes que há algo do outro lado, algo mais,
Algo que não conheces e que te faz procurar,
descobrir, provar.
(...)
Imagina tocar, respirar, desfrutar
um outro sabor.
Tanto teu, tanto meu,
tanto nosso quanto do mundo.
Imagina...
Imagina a tua presença em mim,
os meus olhos em toda a tua errância, toda a tua forma,
todo o teu olhar.
Imagina tu, agora imagina eu...
Sentiste?
Excelente!
ResponderEliminarÁ muito que nao lia um texto teu...e por sorte vim parar a este qe diz tanto como uma estalada na cara daqeles qe nao qerem perceber o que realmente ali está! bem vindo de novo!
ResponderEliminarMuito nice!
ze.reis
como me entendes zé, (não querem perceber o que realmente ali está). temos de fazer um remember nos próximos tempos, não te vejo desde a noite da tua green face! faz o favor de arranjar um tempinho aí na tua good life para irmos beber uns copos! abraço
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