quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Em momentos de transição, o salto pode significar a própria mudança, ou o seu sentido figurado. Na vida, podemos optar por tomar atitudes totalmente distintas. Em transição, poderemos ser aqueles que vigiam, observam e relatam a mudança. Poderemos também ser os impulsionadores da mudança, os vanguardistas, os pioneiros. Podemos ainda ser outra pessoa. Aquela que dá o salto, por cima ou por baixo, impulsionados pelos anteriores, não vanguardistas da sua própria mudança, não donos do seu salto, apenas da sua vontade. Existem aqueles que saltam sozinhos, outros acompanhados, aqueles que receiam saltar e são empurrados, e aqueles que não estudam o salto e mandam-se de cabeça. De qualquer das maneiras, é importante o passo que se dá antes de saltar, pois é esse passo que mudará a trajectória do salto, que decidirá onde cair, quando cair e como cair. É importante pensar na queda, assim como no salto para o 'salto', mas é indispensável uma reconstrução moral, pessoal e emocional no momento em que sentimos os pés no vazio e o corpo suspenso nas correntes de ar que, mais cedo ou mais tarde, nos fará deparar com o trivial ciclo da vida: cair para levantar.

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